When a country ratifies a human rights treaty at the global level (United Nations System), it has to periodically submit information to the Committee that oversees the implementation of such Convention. Brazil has ratified the Convention on the Elimination of all Forms of Discrimination Against Women, known as CEDAW. From May 20 to May 24, Brazil's efforts to implement the CEDAW Convention were discussed before the CEDAW Committee. Non-profit organizations and networks have multiple opportunities for advocacy in this process, by submitting shadow reports, doing advocacy work at the Committee meeting in Geneva, and following up on the Committee's recommendations at the national and international levels.
This time, Tamara Amoroso Gonsalves, a member of CLADEM/Brazil, attended the meetings in Geneva, participating in the opening informal meeting with NGOs on Monday, May 20th, the closed meeting with CEDAW experts on May 22nd, and the formal hearing of Brazil on May 24th.
On May 20th, CLADEM opened the session dedicated to NGOs with a speech addressing institutional violence in different spheres and levels (including obstetric violence, use of parental alienation and related concepts in family court decisions, inaccessibility of abortion services for victims of sexual violence, child marriage, forced pregnancy in adolescents, and many other issues) that can be seen here:https://webtv.un.org/en/asset/k1a/k1adxsy879
This advocacy is relevant because it is an opportunity for NGOs to brief the Committee members on relevant issues happening on the ground of the country being reviewed. The Committee experts can then ask questions related to these issues to the State's government and, using both inputs from civil society and official information from the states, the Committee issues recommendations to the State party. Such recommendations seek to support governments in implementing the Convention and advancing human rights at the national level.
We highlight the importance of following up on the Committee's recommendations and using them internally to support claims for better public policies and ground strategic litigation.
Português:
Quando um país ratifica um tratado internacional de direitos humanos no âmbito do sistema de proteção de direitos das Nações Unidas, compromete-se a submeter periodicamente informações ao Comitê encarregado de supervisionar a implementação dessa Convenção. O Brasil ratificou a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, conhecida como CEDAW. Durante os dias 20 a 24 de maio, os esforços do Brasil para implementar a Convenção CEDAW foram discutidos perante o Comitê CEDAW da ONU. Organizações não governamentais e redes de proteção aos direitos humanos têm diversas oportunidades de incidência nesse processo, por meio da apresentação de relatórios alternativos chamados também relatórios sombra, para realização de trabalhos de incidência nas reuniões do Comitê em Genebra e acompanhamento das recomendações do Comitê em níveis nacional e internacional.
Tamara Amoroso Gonsalves, membro do CLADEM/Brasil, participou das reuniões em Genebra, incluindo a reunião informal de abertura com ONGs na segunda-feira, 20 de maio, a reunião fechada com especialistas da CEDAW em 22 de maio e a audiência formal do Brasil em 23 de maio.
Em 20 de maio o CLADEM abriu a sessão dedicada às ONGs com um discurso que abordava a violência institucional em diferentes esferas (incluindo violência obstétrica, uso de alienação parental e conceitos relacionados em decisões de custódia e guarda, inacessibilidade de serviços de aborto para vítimas de violência sexual, casamento infantil, gravidez forçada em adolescentes e muitas outras questões) que pode conferido aqui:
https://webtv.un.org/en/asset/k1a/k1adxsy879.
Essa incidência é relevante porque é uma oportunidade para as ONGs informarem os membros do Comitê sobre questões pertinentes que estão ocorrendo no país sob revisão. Os especialistas do Comitê podem então fazer perguntas relacionadas a essas questões ao governo do Estado e, utilizando tanto as contribuições da sociedade civil quanto informações oficiais dos Estados, o Comitê emite recomendações aos Estados-parte. Tais recomendações visam apoiar os governos na implementação da Convenção e no avanço dos direitos humanos em nível nacional.
Destacamos a importância de acompanhar as recomendações do Comitê e utilizá-las internamente para reivindicações em prol de melhores políticas públicas e também para fundamentar casos de litígio estratégico.
Español:
Cuando un país ratifica un tratado de derechos humanos a nivel global (Sistema de las Naciones Unidas), debe presentar periódicamente información al Comité encargado de supervisar la implementación de dicho Convenio. Brasil ha ratificado la Convención sobre la Eliminación de todas las Formas de Discriminación contra la Mujer, conocida como CEDAW. Del 20 al 24 de mayo, los esfuerzos de Brasil para implementar la Convención CEDAW fueron discutidos ante el Comité CEDAW. Las organizaciones sin fines de lucro y las redes tienen múltiples oportunidades de incidencia en este proceso, al presentar informes alternativos, llevar a cabo trabajos de incidencia en las reuniones del Comité en Ginebra y dar seguimiento a las recomendaciones del Comité a nivel nacional e internacional.
En esta ocasión, Tamara Amoroso Gonsalves, miembro de CLADEM/Brasil, asistió a las reuniones en Ginebra, participando en la reunión informal de apertura con ONGs el lunes 20 de mayo, la reunión cerrada con expertos de CEDAW el 22 de mayo y la audiencia formal sobre Brasil el 24 de mayo.
El 20 de mayo, CLADEM abrió la sesión dedicada a las ONGs con un discurso que abordó la violencia institucional en diferentes esferas y niveles (incluida la violencia obstétrica, el uso de la alienación parental y conceptos relacionados en decisiones de tribunales familiares, la inaccesibilidad de servicios de aborto para víctimas de violencia sexual, matrimonio infantil, embarazos forzados en adolescentes y muchos otros temas) que se puede ver aquí:
https://webtv.un.org/en/asset/k1a/k1adxsy879.
Esta labor de incidencia es relevante porque brinda a las ONGs la oportunidad de informar a los miembros del Comité sobre cuestiones relevantes que ocurren en el país bajo revisión. Los expertos del Comité pueden luego hacer preguntas relacionadas con estos temas al gobierno del Estado y, utilizando tanto aportes de la sociedad civil como información oficial de los Estados, el Comité emite recomendaciones al partido estatal. Dichas recomendaciones buscan apoyar a los gobiernos en la implementación de la Convención y en el avance de los derechos humanos a nivel nacional.
Destacamos la importancia de hacer seguimiento a las recomendaciones del Comité y utilizarlas internamente para respaldar reclamos por mejores políticas públicas y litigios estratégicos fundamentados.